Em setembro de 2018, adaptei o artigo científico que escrevi para a Revista Internacional de Ciências da UERJ para publicação no site do GBC Brasil.
As conferências da ONU sobre as questões ambientais, produziram
durante as últimas décadas, documentos importantes com orientações e
recomendações a serem seguidas pelas organizações dos países-membros, em
todas as áreas onde os impactos humanos prejudicam o meio ambiente.
Documentos como Nosso futuro comum (1987), Agenda 21 (1992), Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (2002) e O futuro que queremos (2012) apresentavam uma agenda global de mudanças para o
desenvolvimento sustentável, como uma forma de diminuir a destruição de
recursos naturais insubstituíveis e a poluição do planeta.
Mais recentemente, em 2015, o Fórum Político de Alto Nível sobre desenvolvimento Sustentável da ONU elaborou o documento Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável.
No artigo, que pode ser lido aqui, exploro o quanto as certificações ambientais de edificações, podem contribuir com os objetivos da agenda.
Escrevi um artigo científico para a RIC (Revista Internacional de Ciências) da UERJ sobre a contribuição das Certificações Ambientais de Edificações aos desafios da Agenda 2030 da ONU… e ele finalmente foi publicado! ❤❤❤ Para aqueles que tem interesse em conhecer o artigo, segue o link: http://www.e-publicacoes.uerj.br/ojs/index.php/ric/article/view/30754
No fim de 2015, prestei consultoria para o processo de certificação ambiental Referencial GBC Brasil Casa do edifício feito em containers da ONG ambientalista Onda Verde.
O edifício é de idealização do Hélio Vanderlei e projeto do escritório Arktektus. Possui 3 tipos de energia renovável: a eólica e a fotovoltáica para produção de energia elétrica e a solar para aquecimento de água.
O paisagismo deu prioridade as espécies de plantas nativas da região e o uso da água da chuva para sua irrigação.
Guapuruvu recém plantado no terreno da Onda Verde
O projeto conta também com um biodigestor que trata todo o esgoto da edificação, reaproveitando a água resultante para irrigação do jardim e o gás produzido pelo processo para alimentar uma luminária (lamparina) externa. Um detalhe importante: as plantas do tanque de raiz do biodigestor, que são responsáveis por retirar os nutrientes da água, são nativas brasileiras.
Tanque de raízes do biodigestor da Onda Verde
Câmara do biodigestor – 1a fase do tratamento da Onda Verde
Além disso o projeto conta com o controle de erosão e poluição da obra durante a construção, uso de materiais ambientalmente preferíveis, controle e gerenciamento de águas pluviais, uso racional da água, entre outras características que darão a primeira certificação Referencial Casa do GBC Brasil no Rio de Janeiro ao edíficio.
O Referencial GBC Brasil Casa foi desenvolvido pelo Comitê Técnico do Green Building Council Brasil formado por profissionais de empresas associadas, professores universitários e gestores públicos convidados, com o intuito de abordar e avaliar diferentes questões de eficiência e sustentabilidade em projetos residenciais.
O Referencial fornece as ferramentas e conhecimento necessário para projetar, construir e operar residências e edifícios residenciais que possuem alto desempenho econômico, social e ambiental.
O Referencial Brasil Casa é dividido em 8 categorias que contemplam a Implantação do edifício, o Uso Raciona da Água, Energia e Atmosfera, Materiais e Recursos, Qualidade Ambiental Interna, Requisitos Sociais, Inovação e Créditos Regionais.
Em julho de 2015, entreguei meu Trabalho de Conclusão do MBA de Construções Sustentáveis, cujo tema foi:
APLICAÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE DO LEED A PROJETOS E OBRAS DE REFORMAS DE INTERIORES DE APARTAMENTOS
Segue abaixo o resumo do trabalho:
A reforma de apartamentos em edificações antigas é uma oportunidade valiosa para a implantação de ações que trarão sustentabilidade ao imóvel. A presente pesquisa exploratória analítica descritiva cria um roteiro de estratégias para projetos e obras de reformas de interiores, seguindo os critérios de sustentabilidade da versão 4 do LEED. Inicialmente o trabalho avalia os 175 créditos e pré-requisitos, resultando em 37 aplicáveis a reformas de apartamentos. Desses, 16 são selecionados e estudados e geram 25 estratégias de sustentabilidade. Para criar essas estratégias, são pesquisadas soluções que diminuam o impacto da obra no meio-ambiente e o custo operacional do imóvel. Buscam-se, então, bases na literatura do LEED, nas abordagens e implementações do Guia Rápido do Referencial GBC Brasil Casa, nos programas brasileiros de eficiência energética, nas normas técnicas brasileiras, e também na experiência profissional da autora deste trabalho. Como resultado, propõe-se atingir um alto nível de desempenho construtivo e humano através da estratégia da categoria Projeto Integrado; controlar a emissão de poluição ambiental e luminosa e diminuir a intervenção no bioma local através das estratégias propostas na categoria Espaços Sustentáveis; reduzir o consumo de energia elétrica, de água e de gás, capacitar os moradores e proprietários a manter o desempenho esperado do imóvel, buscar equipamentos e a distribuição de água quente eficientes, obter a eficiência energética dos equipamentos eletroeletrônicos e diminuir o consumo de energia da iluminação, através das estratégias da categoria Energia e Atmosfera; reduzir o consumo de água do imóvel através das estratégias propostas na categoria Uso Eficiente da Água; minimizar o consumo de recursos naturais através das estratégias propostas na categoria Materiais e Recursos; reduzir a poluição do ar interno do imóvel através das estratégias da categoria Qualidade Ambiental Interna e adotar novas abordagens para contribuir com a prática sustentável da Arquitetura de Interiores através da estratégia proposta na categoria Inovação. Os profissionais da construção civil ainda têm muito a aprender e experimentar sobre a sustentabilidade dentro de suas áreas de atuação, e devem sempre buscar novas tecnologias que os ajudem a incorporar esses conceitos em seus projetos e obras. Essas são atitudes importantes para a preservação dos recursos do nosso planeta para as futuras gerações.
Em 2014, a proposta desse projeto de reforma de apartamento era refazer o layout de todos ambientes. A cozinha seria reaproveitada ao máximo. O revestimento do banheiro social seria aproveitado com mudança das peças sanitárias e box. O conjunto quarto e banheiro de empregada seria transformado em banheiro e closet para atender o quarto de casal.
O projeto foi concluído e aprovado mas a obra não foi executada, devido a mudanças de planos do jovem casal.
Nos dias 27 e 28 de fevereiro e 1º de março de 2013, foi realizado na sede do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) no Rio de Janeiro, o seminário “Arquitetura, Cidade, Metrópole – Democratizar cidades sustentáveis”, onde foram tratados assuntos como o Espaço da Democracia, Democracia e Cidade, Movimentos Urbanos, Sistemas Institucionais Urbanos e Metropolitanos, entre outros, divididos em palestras e grupos de debates, dos quais eu participei de um.
Esse evento fez parte do ciclo de 7 Seminários de Política Urbana | Quitandinha +50, que comemora os 50 anos do Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana que aconteceu em 1963 no hotel Quitandinha em Petrópolis. Quitandinha +50 visa contribuir para o reforço da agenda política das cidades e das metrópoles brasileiras. Os outros seis eventos serão realizados ao longo do ano de 2013 em outros estados.
Na conclusão dos trabalhos na sexta feira, compartilhei dos sentimentos de Sérgio Magalhães, presidente do IAB, onde ele dizia que estava muito feliz com os resultados alcançados ao fim do primeiro evento. Eu também estava! Pela primeira vez eu vi com meus próprios olhos nossa classe se organizar democraticamente para se fazer ouvir pela sociedade e pelo poder público. Estamos ficando mais fortes!
Os relatórios do evento e dos grupos de debate serão divulgados nos próximos dias no site do IAB.
Em 2013 executei o projeto de marcenaria do quarto de adolescente residente no bairro do Catete. A proposta inicial era criar um quarto com espaço para uma cama reserva para amigas, espaço para estudos, muitas prateleiras e nichos, armário para roupas, etc. Como o espaço era pequeno a solução foi adotar a bicama. Também foi criada um bancada para estudos, computador e TV.
A marcenaria foi executado por profissional indicado pela cliente.
Em 2012 executei o projeto de marcenaria do quarto de criança residente no bairro do Catete. A proposta era criar um layout funcional, com bancada de estudo, espaço para TV, armário guarda-roupas, quadro para estudo, etc.
A marcenaria foi executada por marceneiro indicado pela cliente.
Em 2012 executei o projeto de reforma de um banheiro no bairro do Méier. A proposta era dividir um banheiro grande em dois menores, sendo um deles para atender ao quarto da moradora.
Como autônoma terceirizada pela Archi 5 Arquitetos Associados, executei em 2010 o projeto de reforma de um dos Gabinetes do Edifício Sede da Caixa Econômica Federal.
Como autônoma terceirizada pela JCH Gerenciamento de Projetos e Obras Ltda, executei em 2007, 6 projetos de Acessibilidade para agências da Caixa Econômica Federal.
Como autônoma terceirizada pela JCH Gerenciamento de Projetos e Obras Ltda, executei em 2007, o projeto de melhorias dos Subsolos do Edifício Sede da Caixa Econômica Federal
Como autônoma terceirizada pela JCH Gerenciamento de Projetos e Obras Ltda, executei em 2006, projetos de Sinalização Externa de 50 agências da Caixa Econômica Federal.
Trabalhei durante 3 anos (1999-2002) no escritório da JCH aqui no Rio de Janeiro , empresa de pequeno porte de Gerenciamento de Projetos e Obras, atuando principalmente em reformas de agências bancárias.
Fui assistente de coordenação do setor de projetos por 2 anos e e supervisora do setor de planejamento e controle de projetos e obras por 1 ano e responsável por sua implantação.
Em 1996 apresentei meu projeto final do curso de Arquitetura e Urbanismo: Revitalização do Parque Recanto do Trovador – Vila Isabel – RJ – 1996.1. Esse foi o meu primeiro grande projeto feito no AutoCAD. Os arquivos dos memoriais descritivos e algumas das pranchas foram perdidos nas trocas de computadores de 1996 pra cá.
Em 1995, fui convidada a estagiar na empresa de projetos do engenheiro Luiz Mendonça, enquanto imprimia um projeto de faculdade que eu havia feito em AutoCAD.
Arquitetura e Blocos Dinâmicos
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