ARQUILOG

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Guia BIM da AsBEA

O grupo de trabalho BIM da AsBEA acaba de lançar o primeiro fascículo do Guia BIM com instruções sobre o uso de ferramentas digitais nos projetos de arquitetura e toda a cadeia produtiva da construção civil. Este primeiro fascículo aborda as fases conceituais e iniciais de implantação do BIM nos escritórios de arquitetura e os demais serão lançados nos próximos meses, abordando outros aspectos da arquitetura digital.

Segundo a AsBEA, o objetivo da publicação é proporcionar aos profissionais um manual de caráter didático, que facilite a utilização da ferramenta essencial na elaboração de projetos e acompanhamento de todas as etapas de sua execução.

Para acessar esse e outros guias, acesse http://www.asbea.org.br/manuais.

Publicação do Sinduscon-MG reúne as principais normas técnicas de edificações

O Sinduscon-MG lançou, em parceria com a CBIC, um Livreto enumerando as Principais Normas Técnicas relacionadas à atividade de construção de edificações, com o objetivo de divulgá-las, proporcionar a aplicação correta e a atualização das empresas de incorporação, de construção e a indústria de materiais.

A relação das normas é dividida em cinco partes: Viabilidade, Contratação e Gestão; Desempenho, Projeto e Especificação de Materiais e Sistemas Construtivos; Execução de Serviços; Controle Tecnológico; e Manutenção.

Atualização em 10/01/2022: Você pode acessar a versão de 2017 dessa publicação em https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Catalogo_de_Normas_Tecnicas_2017.pdf

Também pode acessar outras publicação do CBIC em https://cbic.org.br/publicacoes/.

Quitandinha +50 | Encerramento

Qmais50-IAB

Depois de passar por sete estados brasileiros, o ciclo de seminários de Política Urbana Q+ 50, comemorativo dos 50 anos do Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana, será encerrado, nos dias 8 e 9 de novembro, no Hotel Quitandinha, em Petrópolis (RJ), palco do histórico evento de 1963. O encontro apresentará uma síntese das discussões realizadas nos seminários Q+50 ao longo de 2013, entre arquitetos, urbanistas, e outros profissionais.

Abaixo, um resumo da agenda do evento ao longo do ano:

Rio de Janeiro  | Arquitetura, Cidades, Metrópole: Democratizar cidades Sustentáveis | 27/02 à 01/03

Rio Grande do Sul | A Moradia Brasileira | 05 a 07/04

São Paulo | Gestão das Cidades | 27/05

Brasília | Espaço Público: Cultura, Patrimônio e Cidadania | 24 e 25/06

Belo Horizonte | Mobilidade Urbana | 19 e 20/07

Bahia |Esvaziamento dos Centros | 23 e 24/08

Amazonas | A Amazônia Urbana | 30 e 31/08

Veja mais detalhes de todos os eventos em http://www.iab.org.br/q50 (o link não existe mais).

Metrô de São Paulo corta a falsa-seringueira da avenida Santo Amaro.

Gente, eu fiquei impressionada! Em uma época que estamos atingindo um estágio elevado de conscientização da importância da preservação do meio ambiente, principalmente dentro das nossas cidades e principalmente dentro da cidade de São Paulo, uma cidade carente de verde, a gente se depara com uma notícia dessas!!!

Nem precisava da pressão popular e do Movimento Seringueira Livre no Facebook para evitar que isso acontecesse. Não precisava! Mas aconteceu!

Abaixo as fotos da matéria do blog Árvores de São Paulo, da ação do Metrô de corte da enorme falsa-seringueira (Ficus elastica – Moraceae, espécie originária da Ásia) que vivia há pelo menos seis décadas no canteiro central da Avenida Santo Amaro perto do cruzamento com a Avenida Roberto Marinho (antigo córrego das Águas Espraiadas).

Em 2010, com sua copa impressionante em foto do fotógrafo Jan Van Bodegraven

E eu concordo com a matéria quando diz que alegar que a árvore não era uma espécie nativa é absurdo!

Leia a matéria completa em https://arvoresdesaopaulo.wordpress.com/2013/10/04/avenida-santo-amaro-perde-sua-arvore-gigante-a-falsa-seringueira-que-foi-cortada-pelo-metro/

Clube de Engenharia discute Lei de Auto vistoria em seminário gratuito no Rio de Janeiro

A Lei de Autovistoria é o tema de seminário promovido pelo Clube de Engenharia, nos dias 22 e 23 de outubro, das 10h30 às 20h. Gratuito, o Seminário sobre Autovistorias na Cidade do Rio de Janeiro conta com a participação do presidente do Conselho de Arquitetura do Rio de Janeiro – CAU/RJ, o arquiteto e urbanista Sydnei Menezes.

Debatendo um assunto tão em evidência, que vem levantando muitas dúvidas entre técnicos, síndicos, gestores e agentes públicos e privados, o evento pretende abordar os impactos legais, sociais, econômicos e técnicos que a Lei de Auto vistoria traz para os envolvidos.

O seminário foi transmitido ao vivo pela  http://portalclubedeengenharia.org.br/info/webtv (o link não existe mais).

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Nota em 23/10/13 – 19:00hs
Assisti a todo o evento pela WebTV. Achei a iniciativa do Clube de Engenharia fantástica, não só por tratar de um assunto tão controverso, delicado e polêmico como este, buscando a proteção e a informação dos profissionais da área, como também por transmitir o evento pela internet possibilitando o acesso à distância.

O Clube de Engenharia agendou para os dia 5 e 6 de novembro um novo seminário sobre o assunto a ser divulgado em breve.

AsBEA permite download gratuito do Manual de Diretrizes Gerais para Intercambialidade de Projetos em CAD

Você sabia que pode fazer o download gratuito do Manual de projetos em CAD do AsBEA?

A AsBEA, desenvolveu um manual que estabelece uma padronização de layers, diretórios, arquivos, além da definição de responsabilidades entre todas as atividades de projetos, calcado nos modelos de normas Americanas / Canadenses (AIA, CSI, NBSI) e Européias (ISO), tendo como objetivo a médio prazo transformá-los em normas aprovadas na ABNT.

Essa padronização permite uma melhor integração entre escritórios de projetos, agilizando e aumentando a confiabilidade do processo de troca de informação.

O Manual de Intercambialidade de Projetos em CAD agora pode ser baixado gratuitamente no site da AsBEA aqui.

Arquitetura no SISU – Notas de corte 2013

Para quem está prestando o exame do Enem e quer saber as notas de corte do SISU do primeiro semestre de 2013 do curso de arquitetura, o blog do Enem publicou uma tabela com as informações separadas pelo tipo de concorrência.

Arquitetura – Nota de Corte Sisu 2013.1
InstituiçãoCâmpusTurnoDisputaNota de Corte
IFESColatinaVespAmpla Concorrência714,40
IFESColatinaVespCota racial até 1,5 SM665,02
IFESColatinaVespCota racial renda livre673,46
IFESColatinaVespCota Esc. Pública até 1,5 SM683,90
IFESColatinaVespCota Esc. Pública renda livre692,80
UNEMATVale do Rio BugresIntAmpla Concorrência716,66
UFPBSedeIntAmpla Concorrência726,84
UFPBSedeIntCota racial até 1,5 SM660,44
UFPBSedeIntCota racial renda livre679,34
UFPBSedeIntCota Esc. Pública até 1,5 SM698,16
UFPBSedeIntCota Esc. Pública renda livre702,72
UFALA. C. SimõesMatAmpla Concorrência708,94
UFALA. C. SimõesMatCota racial até 1,5 SM652,88
UFALA. C. SimõesMatCota racial renda livre681,30
UFALA. C. SimõesMatCota Esc. Pública até 1,5 SM662,24
UFALA. C. SimõesMatCota Esc. Pública renda livre724,88
UFALA. C. SimõesVespAmpla Concorrência700,62
UFALArapiracaVespAmpla Concorrência690,96
UFALArapiracaVespCota racial até 1,5 SM625,64
UFALA. C. SimõesVespCota racial até 1,5 SM651,04
UFALArapiracaVespCota racial renda livre646,68
UFALA. C. SimõesVespCota racial renda livre664,80
UFALA. C. SimõesVespCota Esc. Pública até 1,5 SM656,28
UFALArapiracaVespCota Esc. Pública até 1,5 SM674,98
UFALA. C. SimõesVespCota Esc. Pública renda livre695,04
UFALArapiracaVespCota Esc. Pública renda livre680,42
UFMTCuiabáIntAmpla Concorrência716,64
UFMTCuiabáIntCota racial até 1,5 SM648,74
UFMTCuiabáIntCota racial renda livre651,86
UFMTCuiabáIntCota Esc. Pública até 1,5 SM666,10
UFMTCuiabáIntCota Esc. Pública renda livre694,32
UFOPMorro do CruzeiroVespAmpla Concorrência753,12
UFOPMorro do CruzeiroVespCota racial até 1,5 SM703,57
UFOPMorro do CruzeiroVespCota racial renda livre724,42
UFOPMorro do CruzeiroVespCota Esc. Pública até 1,5 SM723,66
UFOPMorro do CruzeiroVespCota Esc. Pública renda livre752,94
UFPELCiências SociaisIntAmpla Concorrência727,96
UFPELCiências SociaisIntCota racial até 1,5 SM697,50
UFPELCiências SociaisIntCota racial renda livre682,70
UFPELCiências SociaisIntCota Esc. Pública até 1,5 SM694,38
UFPELCiências SociaisIntCota Esc. Pública renda livre713,86
UFSJTancredo NevesIntAmpla Concorrência752,55
UFSJTancredo NevesIntCota racial até 1,5 SM688,22
UFSJTancredo NevesIntCota racial renda livre726,35
UFVViçosaIntAmpla Concorrência753,96
UFVViçosaIntCota racial até 1,5 SM713,46
UFVViçosaIntCota racial renda livre728,62
UFVViçosaIntCota Esc. Pública até 1,5 SM734,14
UFVViçosaIntCota Esc. Pública renda livre747,46
UFAMSedeIntAmpla Concorrência703,20
UFAMSedeIntCota racial até 1,5 SM659,01
UFAMSedeIntCota racial renda livre694,62
UFCFortalezaIntAmpla Concorrência732,68
UFCFortalezaIntCota racial até 1,5 SM706,80
UFCFortalezaIntCota racial renda livre710,02
UFCFortalezaIntCota Esc. Pública até 1,5 SM723,92
UFCFortalezaIntCota Esc. Pública renda livre706,98
UFPIPetrônio PortellaIntAmpla Concorrência714,35
UFPIPetrônio PortellaIntCota racial até 1,5 SM670,45
UFPIPetrônio PortellaIntCota racial renda livre673,32
UFRRJSedeIntAmpla Concorrência773,73
UFRRJSedeIntCota racial até 1,5 SM721,70
UFRRJSedeIntCota racial renda livre736,62
UFRRJSedeIntCota Esc. Pública até 1,5 SM745,92
UFRRJSedeIntCota Esc. Pública renda livre759,18
UTFPRCuritibaIntAmpla Concorrência748,84
UTFPRCuritibaIntCota racial até 1,5 SM683,54
UTFPRCuritibaIntCota racial renda livre687,66
UTFPRCuritibaIntCota Esc. Pública até 1,5 SM700,26
UTFPRCuritibaIntCota Esc. Pública renda livre725,66

O  SISU só é válido para as instituições que usam o ENEM como única fase no seu processo seletivo. Faculdades que exigem teste de habilidade específica não participam do SISU.

Em alguns casos, como da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), os candidatos utilizam as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e a nota do teste de habilidade específica para ingressar no curso de Arquitetura e Urbanismo.

De acordo com um artigo publicado no Globo em 19/12/2012,  a Universidade Federal Fluminense (UFF) não pode abrir processo seletivo para a faculdade de Arquitetura e Urbanismo, porque teve um índice insatisfatório (nota menor que 3) no Conceito Preliminar de Cursos (CPC) nas avaliações de 2008 e 2011. Outras 4 instituições foram proibidas de abrir vestibular para arquitetura, entre elas a Universidade particular Santa Úrsula, também no Rio de Janeiro. (Leia aqui o artigo na íntegra).

O que quer dizer SISU –  Sistema de Seleção Unificada – Foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato no Enem. No site, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os seus respectivos cursos participantes.

Fontes:

Enemsimples.info – Exclusivo notas de corte sisu 2013

Notícias Universia.com.br – Cursos que exigem prova de habilidade especifica não poderão utilizar SISU

Portal MEC 

Globo.com – MEC suspende vestibular de dois cursos da UFF

http://blogdoenem.com.br/arquitetura-sisu-nota-de-corte/

Dia da Árvore

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Ontem foi o dia da árvore e eu estava pesquisando algum projeto interessante sobre reflorestamento aqui no Rio de Janeiro que pudesse dar um bom significado ao dia. Achei no site da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), no menu lateral um link para o Contador de Árvores da Mata Atlântica.

Esse contador é um projeto da Secretaria que mobiliza parcerias, incentiva ações de reflorestamento, monitora, contabiliza e divulga o número total de mudas de árvores comprovadamente plantadas, para que seja cumprido o compromisso olímpico – dos governos federal, estadual e municipal do Rio – de plantar, em princípio, 24 milhões de mudas para compensar as emissões de gases-estufa durante os jogos de 2016, ou seja, um projeto legal. (em http://www.rj.gov.br/web/sea/exibeconteudo?article-id=164540 – o link não existe mais)

Aí descobri no site do Instituto Estadual do Ambiente, que na última sexta-feira, dia 20 de setembro, foi inaugurado um painel eletrônico no Jardim Botânico do Rio de Janeiro para a população acompanhar a evolução do plantio dessas mudas. Esse painel funciona em paralelo a site interativo. Dados como os responsáveis pelo plantio, as mudas de Mata Atlântica, o município e a dimensão da área florestada estão agora disponibilizados de forma transparente.

Além de compensar as emissões de gases-estufa a serem produzidas durante as Olimpíadas do Rio, as áreas reflorestadas conectarão fragmentos de Mata Atlântica em vários pontos do estado, reforçando assim a biodiversidade fluminense.

Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, que participou da cerimônia, em dez anos, o Estado do Rio passou de maior desmatador da Mata Atlântica para o estado com desmatamento praticamente zero e com ações de plantio 20 vezes maiores. O objetivo da secretaria é dobrar a área de Mata Atlântica aqui no estado.

Desde a criação do programa Contador de Árvores, em 2009, já foram plantadas 5,5 milhões de mudas de árvores na Mata Atlântica no Rio de Janeiro, por empresas, ONGs e sociedade civil. (em http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=2408 – o link não existe mais)

A ONG SOS Mata Atlântica também tem projeto de plantio de mudas, como o Clickarvore (em http://www.sosma.org.br/projeto/clickarvore/ – o link não existe mais) e o Programa Florestas do Futuro (em http://www.sosma.org.br/projeto/florestas-futuro/o-que-e/ – o link não existe mais). Esses projetos abrangem diversos estados. E existem outros tantos projetos como esses.

Bom, estamos recuperando a Mata Atlântica! E essa é uma excelente notícia para o dia da Árvore!

Eu só gostaria de pontuar que as ruas do Rio também carecem de árvores! Existem ruas enormes que contam com quase nenhuma vegetação, intensificando o efeito ilha de calor urbana, ou seja, precisamos urgente de um bom programa de arborização das vias publicas cariocas!

“Agora que você prestou atenção, respeite a faixa!”

Amanhã, entre 9h e 16h, trinta artistas vão grafitar 30 faixas de pedestres espalhadas pelas zonas Sul, Norte e Oeste, além do Centro da cidade do Rio de Janeiro. O evento tem por objetivo chamar a atenção, de forma criativa e lúdica, dos pedestres sobre a importância de se atravessar na faixa e dos motoristas em respeitar a sinalização. Os desenhos ficarão expostos por 90 dias nas ruas. Todas as artes irão conter a assinatura da campanha ‘Agora que você prestou atenção, respeite a faixa’.

O evento está sendo organizado pela Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), em parceria com o movimento Rio Eu Amo Eu Cuido e com a Concessionária Porto Novo.

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Faixa pintada em Curitiba em 2010, em uma edição anterior do Arte na Faixa. (http://blogs.mundolivrefm.com.br/bebel/page/1137/)

Veja a notícia completa e os bairros do evento em http://www.rio.rj.gov.br/web/smtr/exibeconteudo?id=4382318

Código de Ética e Disciplina para arquitetos e urbanistas

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O Código de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, aprovado em agosto, define parâmetros de conduta para o exercício da profissão de arquiteto e urbanista alinhados ao compromisso histórico com propósitos humanísticos, de preservação socioambiental e identidade cultural.

O texto traz princípios, regras e recomendações que devem ser igualmente observadas pelas sociedades de prestação de serviços com atuação no campo da Arquitetura e Urbanismo.

Leia aqui a íntegra do Código de Ética e Disciplina do CAU/BR (atualizado em 2019).

O CAU/BR ressaltou em sua página algumas obrigações éticas para arquitetos e urbanistas:

Autonomia: exercer e defender a autonomia própria da profissão liberal, de modo que prevaleçam as melhores considerações artísticas, técnicas e científicas sobre quaisquer outras.

Sustentabilidade: considerar o impacto social e ambiental de suas atividades profissionais na execução de obras sob sua responsabilidade e respeitar os valores e a herança natural e cultural da comunidade onde esteja prestando serviços.

Lisura: abster-se de solicitar ou receber quaisquer honorários, remunerações, comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo em troca de especificações de produtos ou insumos de fornecedores.

Transparência: Condicionar todo compromisso profissional à formulação e apresentação de proposta técnica que inclua com detalhe os produtos técnicos a serem produzidos, sua natureza e âmbito, etapas, prazos, a remuneração requerida e sua forma.

Interesse público: ter ciência de que arquitetos e urbanistas que trabalham em órgãos públicos não podem atuar como parte interessada nos processos que tramitam pelo órgão, nem exercer influência para favorecer ou indicar terceiros para resolver eventuais dificuldades.

Leia a matéria completa em http://www.caubr.org.br/?p=14776

Solo mais caro da cidade de SP está onde há mais acesso a transporte

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Áreas com o solo mais caro na cidade de São Paulo coincidem com as que proporcionam maior acessibilidade de transporte à população, aponta estudo realizado por pesquisadores da Escola Politécnica e da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, que será apresentado na 13ª Conferência Internacional da Sociedade Latino Americana de Estudos Imobiliários, em São Paulo, de 11 a 13 de setembro.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores usaram ferramentas de geoprocessamento e cruzaram os valores venais (estipulado pela prefeitura para pagamento de tributos) de todas as quadras da cidade de São Paulo (do ano de 2010) com os resultados da pesquisa origem-destino de 2007, feita pelo Metrô. “Quanto maior o número de viagens geradas, maior é a acessibilidade, e quanto maior é a acessibilidade, mais valorizado é o solo”, explica a pesquisadora da USP Cláudia Soares Machado, doutora em engenharia de transportes. E completa, “Existe uma correlação estatística espacial positiva e relevante entre quantidade de viagens geradas e valor venal do solo. Ou seja, as facilidades de transportes se traduzem em muitas viagens, o que caracteriza alto índice de acessibilidade, que por sua vez viabiliza e favorece a mobilidade urbana”.

Leia completo em: http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/09/solo-mais-caro-da-cidade-de-sp-esta-onde-ha-mais-acesso-transporte.html?KeepThis=true&TB_iframe=true&height=550&width=850

Ranking Universitário da Folha de São Paulo 2013

A Folha divulgou em seu site o segundo Ranking Universitário da Folha (RUF), que classifica 192 instituições de ensino superior do país em avaliações de pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado.

Como na primeira edição, o primeiro lugar do ranking geral é da Universidade de São Paulo (USP). Em seguida aparece a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), depois Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), depois Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e em quinto lugar, a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

A USP também recebeu o primeiro lugar em pesquisa, mercado e inovação. O primeiro lugar em ensino ficou com a UFRGS e o primeiro lugar em Internacionalização foi para a Fundação Universidade Federal do Abc (UFABC), instituição também de São Paulo.

Veja os rankings completos em http://ruf.folha.uol.com.br/2013/rankinguniversitariofolha/

No curso de Arquitetura e Urbanismo, três instituições dividiram o primeiro lugar pela avaliação de mercado: USP, MACKENZIE e UFRJ. Pela avaliação de ensino, a (UFRGS) ficou com o primeiro, a USP com o segundo e a UFRJ com o terceiro lugar.

No Rio de Janeiro, a avaliação de mercado de trabalho das instituições de Arquitetura e Urbanismo foi:

Ranking 2013Nome da UniversidadeUFPública/PrivadaIndicador Mercado Trabalho
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)RJ pública100
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)RJ privada94.44
Universidade Gama Filho (UGF)RJ privada94.44
21ºUniversidade Federal Fluminense (UFF)RJ pública62.96
21ºCentro Universitário Metodista Bennett (BENNETT)RJ privada62.96

Veja completo em: http://ruf.folha.uol.com.br/2013/rankingdecursos/arquiteturaeurbanismo/avaliacao_de_mercado.shtml

e a avaliação de ensino foi:

Ranking 2013Nome da universidadeUFPública/PrivadaNota Enade
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)RJ  pública90º
34ºUniversidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)RJ  pública112º
40ºPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO)RJ privada48º
44ºUniversidade Federal Fluminense (UFF)RJ  pública
47ºCentro Universitário Plínio Leite (UNIPLI)RJ privada157º
61ºCentro Universitário Metodista Bennett (BENNETT)RJ privada89º
87ºFaculdade Redentor (FACREDENTOR)RJ privada
101ºInstituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense)RJ  pública16º
112ºCentro Universitário Augusto Motta (UNISUAM)RJ privada129º
118ºCentro Universitário Geraldo Di Biase (UGB)RJ privada110º
122ºUniversidade Estácio de Sá (UNESA)RJ privada117º
127ºUniversidade Gama Filho (UGF)RJ privada159º
164ºInstituto Tecnológico e Das Ciências Sociais Aplicadas e da Saúde do Centro Educ. N. Srª Auxiliadora (ITCSAS/CENSA)RJ privada150º
178ºCentro Universitário Fluminense (UNIFLU)RJ privada162º
204ºUniversidade Santa Úrsula (USU)RJ privada152º

Veja completo em: http://ruf.folha.uol.com.br/2013/rankingdecursos/arquiteturaeurbanismo/avaliacao_de_ensino.shtml#state=rj


Divulgação de conteúdo autorizado pela Folha de São Paulo

Jardins verticais

Você conhece Patrick Blanc? Ele é um simpático botânico francês apaixonado pela  natureza e que viaja pelo mundo construindo jardins verticais que são verdadeiras obras de arte.

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A intenção dele é trazer de volta a conexão do homem da cidade com a natureza, já que cerca de 3,5 bilhões de pessoas vivem atualmente nas cidades sem nenhum contato com ela. Esses jardins, lembra ele, trazem um monte de benefícios para os municípios, como ar mais limpo, clima mais ameno, aumento da umidade do ar e redução do barulho, já que as plantas são ótimas isolantes acústicas. As especies de plantas são cuidadosamente escolhidas de acordo com as condições do local.

Apenas a cidade de São Paulo, em toda América do Sul, teve a sorte de receber um jardim de Patrick: um grande painel verde no prédio da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

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Jardim Vertical – Fundação Armando Alvares Penteado – São Paulo

No site de Patrick http://www.verticalgardenpatrickblanc.com você encontra mais fotos dos jardins que ele fez espalhados pelo mundo. Aliás assim que você acessa o site, você já se sente num jardim!

Duas ruas de São Paulo receberão um projeto que transforma áreas destinadas a estacionamento de carros em ambiente de convívio para pessoas

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Entre os dias 15 e 18 de agosto, duas ruas de São Paulo receberão um projeto que transforma áreas destinadas a estacionamento de carros em ambiente de convívio para pessoas. Chamado de Zonas Verdes, o projeto ocupará duas vagas de Zona Azul na rua Amauri e na rua Maria Antônia com a instalação temporária de uma minipraça pública.

O espaço será delimitado por um piso elevado constituído de placas de concreto e entulho reciclado, e toda a área será ladeada por floreiras e peças de pínus maciço intercaladas, que criarão um fechamento vazado e protegerão o ambiente dos carros. O mobiliário será composto por peças de madeira e blocos de concreto moldados na mesma dimensão, assim como vegetação e paraciclos. A iluminação utilizará lâmpadas led, carregadas por energia solar.

A segunda etapa do projeto será realizada em outubro, como parte da X Bienal de Arquitetura de São Paulo. Nessa data, as Zonas Verdes estarão espalhadas por 20 pontos da cidade.

Os parklets surgiram em 2006 na cidade de São Francisco. Na época, um escritório de design especializado em mobiliário urbano conseguiu autorização junto à prefeitura para ampliar a calçada no espaço de dois carros, e incluir bancos, jardinagem, equipamentos de ginástica e internet wi-fi, transformando o local num espaço de convivência para as pessoas.

parklets
Parklets em São Francisco

Leia mais em: http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/projeto-em-sao-paulo-transforma-estacionamento-de-carros-em-areas-293772-1.asp

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Acho a ideia interessante para gerar um debate sobre a qualidade do espaço público de convivência aqui no Brasil. Mas já que estamos no assunto, não seria mais interessante pensarmos na calçada como um todo? Ou em pequenas áreas de calçadas que foram esquecidas? Esses parklets são convenientes para a nossa realidade? Nós temos calçadas largas, algumas muito sub-utilizadas, entupidas de camelôs, em péssimas condições, sem vegetação. Deveríamos voltar a nossa atenção para elas! Não sei se gosto dessa ideia: Deixa a calçada! Vamos usar a rua!

A Norma de Desempenho NBR 15.575 entrou em vigor em 19 de julho

Texto da norma de desempenho institui níveis de desempenho mínimo ao longo da vida útil dos elementos principais de toda e qualquer edificação habitacional: como estrutura, vedações, instalações elétricas e hidrossanitárias, pisos, fachada e cobertura.

A norma NBR 15575 foi redigida segundo modelos internacionais de normalização de desempenho: para cada necessidade do usuário e condição de exposição, descreve a sequência de Requisitos de Desempenho, Critérios de Desempenho e respectivos Métodos de Avaliação. O conjunto normativo compreende seis partes:

Parte 1: Requisitos gerais
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas
Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários

Para todos os critérios incluídos na norma NBR 15575, foi estabelecido um patamar mínimo (M) de desempenho, que deve ser obrigatoriamente atingido pelos diferentes elementos e sistemas da construção. Para alguns critérios são indicados outros dois níveis de desempenho, intermediário (I) e superior (S), sem caráter obrigatório e relacionados em “Anexos Informativos”, presentes nas diferentes partes da norma.

Para facilitar o atendimento à norma, contribuir com a sua disseminação junto ao público e possibilitar uma melhor compreensão sobre as principais definições quanto ao tema do desempenho, a CBIC lançou um Guia Orientativo para atendimento à Norma ABNT NBR 15.575/2013 – Desempenho de Edificações Habitacionais.

O guia com 302 páginas conta com esclarecimentos jurídicos sobre como atender a Norma de Desempenho e resumos, comentários e recomendações aos coordenadores de obras e de projetos, técnicos, engenheiros, arquitetos, empresários (construtores e incorporadores), estudantes e demais agentes da cadeia produtiva.

Disponível para download em https://brasil.cbic.org.br/acervo-publicacao-guia-da-norma-de-desempenho-2013

A norma 15575 aplica-se a edificações habitacionais com qualquer número de pavimentos.

Segundo o guia, a norma NÃO se aplica a:
• obras já concluídas / construções pré-existentes
• obras em andamento na data da entrada em vigor da norma
• projetos protocolados nos órgãos competentes até a data da entrada em vigor da norma
• obras de reformas ou retrofit
• edificações provisórias

CAU define atividades que só podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas

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Arquitetos e urbanistas agora têm definidas as atividades que só podem ser realizadas por eles. O CAU/BR, em cumprimento ao determinado pelo Artigo 3º da Lei 12.378/2010, definiu quais atribuições são privativas da profissão e não podem ser realizadas por outros profissionais. A Resolução que segue diretrizes da lei citada e dos currículos nacionais dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, passa a vigorar no dia de sua publicação no Diário Oficial da União, que será feita nos próximos dias. A publicação completa da resolução será feita em breve no site do CAU/BR.

As atividades privativas de arquitetos e urbanistas são divididas em seis grandes áreas:

  • Arquitetura e Urbanismo
  • Arquitetura de Interiores
  • Arquitetura Paisagística
  • Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico
  • Planejamento Urbano e Regional
  • Conforto Ambiental

E são alguns exemplos de atribuições exclusivas da profissão:

  • projeto arquitetônico de edificação ou de reforma
  • relatório técnico referente a memorial descritivo, caderno de especificações e de encargos e avaliação pós-ocupação
  • projeto urbanístico e de parcelamento do solo mediante loteamento
  • projeto de sistema viário urbano
  • coordenação de equipes de planejamento urbano ou de regularização fundiária
  • projeto de arquitetura de interiores
  • projeto de arquitetura paisagística
  • direção, supervisão e fiscalização de obras referentes à preservação do patrimônio histórico, cultural e artístico
  • projetos de acessibilidade, iluminação e ergonomia em edificações e no espaço urbano

Pela regra, toda a parte de projetos, compatibilização com projetos complementares e qualquer função técnica relacionada à elaboração ou análise de projetos só podem ser realizadas por profissionais registrados no CAU.

Também ficou definido que cursos de Arquitetura e Urbanismo, só podem ser coordenados por pessoas com esse tipo de formação na graduação.

Em 2012, o CAU/BR já havia regulamentado quais são as atividades que podem ser realizadas por arquitetos e urbanistas. Leia em https://transparencia.caubr.gov.br/resolucao21/.

Segundo o coordenador da Comissão de Exercício Profissional do CAU/BR, Antonio Francisco de Oliveira, “Não se trata de uma medida corporativa, de restrição de mercado, mas de defesa da sociedade. Essas atividades, exercidas sem formação, oferecem riscos às pessoas e ao patrimônio. A finalidade última é o interesse social”.

Para o presidente do CAU/BR, Haroldo Pinheiro, “a aprovação da resolução pelo Plenário do CAU/BR é mais um passo que se dá na direção do restabelecimento das responsabilidades específicas dos arquitetos e urbanistas brasileiros e da melhor visibilidade da profissão por parte da sociedade”.

Leia mais sobre a notícia no site do CAU/BR.

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É claro que esse assunto vai gerar muito debate, principalmente com os engenheiros onde as áreas de atuação vêem sobrepostas há muito tempo. Muitos engenheiros fazem projetos de arquitetura como parte dos serviços oferecidos aos seus clientes. A partir de agora, eles estariam descumprindo essa lei. E entre tantas outras, há a questão dos designers de interiores, formados em graduação ou cursos técnicos de nível médio. Pelo exposto na resolução, eles passariam a precisar da supervisão de um arquiteto.

Instrumentos do Plano Diretor em debate no CAU/RJ

rj

O CAU/RJ está promovendo em sua sede no Rio de Janeiro duas palestras (sendo a última amanhã) sobre os instrumentos do Plano diretor da cidade do Rio de Janeiro.

É que em abril deste ano, o Executivo Municipal enviou à Câmara de Vereadores os cinco projetos de leis complementares para a regulamentação do planejamento urbano da cidade. Quando aprovados o Município do Rio de Janeiro terá novas regras urbanísticas para parcelamento da terra, construção, licenciamento, e meio ambiente. A revisão dos códigos já estava prevista no Plano Diretor da cidade, Lei complementar n° 111/2011 de 01 de fevereiro de 2011. (link para o texto da lei no site da Câmara Municipal do Rio de Janeiro)

São eles:

PLC 29/2013 – Lei de Parcelamento do Solo (LPS) – tem como objetivo estabelecer normas para regular o parcelamento do solo no Município do Rio de Janeiro (loteamentos,remembramentos e desmembramentos).

PLC 30/2013 – Código Ambiental (CA) – objetiva complementar a política municipal de meio ambiente, definindo normas, critérios, parâmetros e padrões para o licenciamento ambiental; para o controle, monitoramento e fiscalização ambiental da poluição do ar, hídrica, sonora, do solo e subsolo, das áreas protegidas, da fauna e flora, da paisagem; e para orientar as ações de sustentabilidade ambiental no âmbito do município – Sob a coordenação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC).

PLC 31/2013 – Código de Obras e Edificações (COE) – visa instituir normas para a elaboração de projetos e para a construção, buscando garantir a preservação da qualidade da paisagem da cidade e das suas edificações.

PLC 32/2013 – Código de Licenciamento e Fiscalização de Obras Públicas e Privadas (CLFOPP) – tem por finalidade normatizar a execução de toda a obra de construção,reconstrução total ou parcial, modificação, modificação de uso, acréscimo, reforma econserto de edificações em geral, marquises e muros, contenção do solo, canalizaçãoe drenagem.

PLC 33/2013 – Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) – tem por finalidade estabelecer normas gerais para disciplinar o uso e ocupação do solo no território municipal.

O textos estão abertos a contribuições e sugestões no site da Secretária Municipal de Urbanismo no link http://www.rio.rj.gov.br/web/smu/exibeconteudo?id=4210130

Brasil supera marca de 100 empreendimentos com certificação Leed

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LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, e possui o intuito de incentivar a transformação dos projetos, obra e operação das edificações, sempre com foco na sustentabilidade de suas atuações.

De acordo com dados divulgados nesta semana pelo Green Building Council Brasil (GBC Brasil), que é o órgão que concede a certificação, o Brasil ultrapassou a marca dos 100 empreendimentos certificados. Hoje o País está em quarto lugar no ranking mundial de projetos com o selo, atrás apenas dos Estados Unidos, da China e dos Emirados Árabes. Somente São Paulo possui 80 empreendimentos Leed, seguido do Rio de Janeiro (12 certificados), Paraná (3), Rio Grande do Sul (3), Minas Gerais (2) e Distrito Federal (1). Outras cidades ainda possuem quatro empreendimentos contemplados.

Para conseguir o selo, os empreendimentos precisam atender a critérios como eficiência energética; uso racional de água; qualidade ambiental interna; uso de materiais, tecnologias e recursos ambientalmente corretos, entre outras ações que minimizem os impactos ao meio ambiente.

Fonte: PINI Web (O link da matéria no site da PINI não está mais disponível.)